DIFICULDADES NAS DISTÂNCIAS DO TRIATHLON
Triathlon é um esporte completo, que carrega em si três modalidades e estilos das mais diferentes técnicas. Por isso, pode gerar algumas questões no quesito nível de dificuldade, que existe como em qualquer esporte. Especificamente no triathlon, para ultrapassá-las, é preciso muito mais que versatilidade e capacidade de adaptação. Além de reconhecer seus pontos fortes, é importante o triatleta saber detectar seus pontos fracos e ir em busca de aperfeiçoamento. O triatleta Adriano Bastos, 40 anos, (vencedor do TRIDAY SERIES 2017 na categoria 35-39, 3° colocado no IRONMAN 70.3 Maceió e 2° colocado no IRONMAN 70.3 Rio de Janeiro, nas mesmas categorias, para onde se classificou para o Mundial na África do Sul em Setembro, que ocorrerá em setembro de 2018), sempre se destacou pela performance em provas de resistência, desde seu início no triathlon, em 1993. Depois de deixar o triathlon por um tempo para se dedicar às maratonas, ele voltou com força total como triatleta, desta vez focando em provas dos estilos Olímpico e IRONMAN 70.3. Em 2019, também pretende disputar o IRONMAN full. ‘As distâncias que eu me destaco mais, que eu tenho um desempenho muito melhor, por eu ter a facilidade da resistência e não da explosão, são exatamente a Olímpica e o IRONMAN 70.3. Consigo fazer a distância Olímpica praticamente na mesma intensidade de um sprint, dobrando a distância. Já IRONMAN 70.3, faço na mesma intensidade de um Olímpico. Vou pensando que é um olímpico dobrado.` A forma com que cada triatleta lida com cada distância é diferente. Isso depende de seu encaixe em um perfil de prova. Basicamente, ele terá que focar em seu estilo. Se for uma prova Sprint, o treino será reduzido, mas muito mais intenso, onde serão trabalhadas força, intensidade e velocidade. Já no caso do Olímpico, será um conjunto dos dois: velocidade e resistência. Para provas com distâncias de IRONMAN full e IRONMAN 70.3, o triatleta precisará ter tempo para trabalhar volume e resistência – terá que trabalhar o volume adequado que a prova exige dele em tempo de atividade. É comum conhecermos atletas que participam de várias provas IRONMAN 70.3 e que têm uma recuperação muito rápida de uma prova para outra, enquanto outros preferem se preparar intensamente para fazer dois meio IRONMAN, enquanto focam em provas mais curtas no resto do ano. É importante que o triatleta se sinta confortável na distância escolhida e que ela esteja em conformidade ao seu melhor desempenho. No caso da modalidade, é preciso focar onde há mais dificuldade, se é na natação, no ciclismo ou na corrida. Mas a melhor forma de melhorar e evoluir nos treinos como um todo, é procurar fazer trabalhos interdisciplinares (treinador, nutricionista, psicólogo esportivo ), e principalmente seguir orientações do treinador. Acompanhe as postagens pelas redes sociais curtindo a nossa página clicando aqui. Para saber sobre inscrições clique aqui
Treinador: fundamental para todo triatleta
O triathlon exige multifoco e extrema atenção a cada uma das três modalidades que trazem grandes diferenças entre si. Como muitos triatletas normalmente já praticam natação, ciclismo ou corrida antes de iniciarem no esporte, a procura por treinadores especializados na área pode ser uma dúvida para quem está começando. Confiantes de suas capacidades, os atletas acabam por confundi-las com técnica, essencial para quem deseja dar o melhor si no Triathlon sem trazer riscos à saúde e otimizar a performance. Toda força de vontade do mundo e empenho são necessários nesse esporte? Sim, mas é preciso saber usá-los. É muito comum encontrar pessoas que treinam como autônomas. Rodrigo Lobo, educador físico, diz o que pensa sobre o assunto, “Geralmente essas pessoas treinam demais e acabam cometendo alguns equívocos como errar na intensidade e não saber distribuir as modalidades. Os conflitos também são muito comuns, pois elas não sabem se estão fazendo corretamente, e são carentes de informação, pois acabam pesquisando em fontes não científicas. Segundo ele, o treinador é o responsável por passar as melhores técnicas aos triatletas. Por meio de um treinamento adaptado, a semana será composta de forma que o atleta não se machuque, não treine excessivamente e faça as atividades possíveis para evitar frustração e abandono temporário ou definitivo do esporte. A IRONMAN Talita Saab, 34 anos, começou no Triathlon apenas com um professor de natação. Foi quando um amigo experiente lhe disse que sem orientação correta ela não iria evoluir e também corria riscos de se machucar. Talita então procurou uma treinadora, “Foi essencial e é o que passo para todos que me perguntam hoje. Se você começa certo, aprende certo. Não cria vícios e não se machuca com volume de treinos absurdos com os quais são corpo não está acostumado, por maior que seja a sua vontade.” No entanto, a grande oferta de assessorias e de profissionais existentes para dar apoio ao triatleta que vemos hoje já foi bastante escassa. Quando o IRONMAN Amilcar Altemani, 53 anos, começou a treinar, elas nem existiam,“Comecei no triathlon no final dos anos 80, em uma época que não havia treinadores para esse esporte, então cada um tinha que aprender um pouco sozinho, sofrendo na pele pelos erros, normalmente pelos excessos”. Anos depois, Amilcar retornou às competições, mas continuou sem treinador durante três anos, o que segundo ele foi uma boa experiência, mas em certo momento, parou de evoluir. Com ajuda de um amigo mais experiente, ele montou um treino especial e teve uma nova performance, alcançando mais resultados. “O crescimento foi imediato, com 2 meses de treino, ajustei uma série de detalhes, dei mais qualidade aos meus treinos, além de ter recebido várias dicas preciosas”, complementa Amilcar. Em 2016, um amigo finalmente convenceu Amilcar a procurar ajuda técnica e especializada e ele foi em busca de uma Assessoria Esportiva. Com dois meses e meio de treino conduzido e aos 52 anos de idade, Amilcar conquistou o 5º lugar no IRONMAN 70.3 Buenos Aires, “Com um treinador, você terá um planejamento, não precisará pensar no que fazer, qual o volume, a frequência e potência. Isto será trabalho de quem estiver treinando você. Você terá sua planilha e seu único dever será cumprir e passar as reações do seu corpo para que seu treinador faça os ajustes”. Como o triathlon trata de uma atividade regular e sistemática, o acompanhamento de um profissional é essencial. A prática de um esporte sem orientação competente aumenta significativamente o risco de lesões e traz a queda dos resultados. Segundo Rodrigo Lobo, educador físico, outro ponto importante é que o profissional da área tem um domínio amplo do atleta, como indivíduo, que envolvem desde aspectos comportamentais e psicológicos até questões físicas, fisiológicas, biomecânicas e bioquímicas. “Entender esse indivíduo e o cenário no qual ele está inserido faz com que a gente consiga ter tomadas de decisão mais assertivas, com toda capacitação técnica e científica em relação à condução desse trabalho”, diz Lobo. Talita e seu treinador vivem em sintonia. Ele não só tem conhecimento de sua periodização ideal, quando deve ou não descansar para uma prova ou quando deve ir até o limite, assim como conhece seu cotidiano e sabe como os acontecimentos podem lhe gerar os mais diversos sentimentos: estresse, alegria. Segundo Talita, “Tudo isso é baseado em números, dados gerados por tecnologias e plataformas que auxiliam na análise que o meu treinador faz, mas nada dispensa a conversa e o feeling para escutar seu próprio corpo”. Treinar com acompanhamento permite um melhor direcionamento, mas depende do perfil do treinador e do atleta, além de um alinhamento de expectativas e potencialidades. Ter essa oportunidade, dá ao triatleta segurança e otimização ao rendimento, fazendo com que se chegue o mais rápido possível nos objetivos de uma maneira segura, eficaz e eficiente. Sempre contando com o apoio de um braço direito para alinhar, conversar e corrigir nos momentos difíceis e compartilhar emoções, energias e vitórias em todos os bons momentos que estão por vir. Acompanhe as postagens pelas redes sociais curtindo a nossa página clicando aqui. Para saber sobre inscrições clique aqui