Unlimited Sports

O impacto positivo do Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió

No próximo domingo, dia 27, será realizado o Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió, na bela Praia da Pajuçara. Reunindo feras do circuito internacional de 18 países, a prova coloca o Brasil e o Nordeste no seleto roteiro de países que recebem provas do calendário IRONMAN 70.3 e servem de classificatórias para o Mundial IRONMAN 70.3, que no ano que vem ocorrerá nos dias 14 e 15 de dezembro na cidade de Taupo, na Nova Zelândia. Mas o sucesso do evento acaba sendo refletido também na movimentação financeira na capital alagoana durante a semana de disputa.  O exemplo disso ficou claro em 2022, quando foram gerados mais de 10 milhões de reais de impacto na economia local. Foram cerca de cinco mil turistas na cidade em razão do evento, entre competidores, acompanhantes e comissão organizadora. Sem contar o número de empregos temporários, já que envolve mais de 1200 pessoas no staff, equipe médica, limpeza etc. São números que confirmam a importância do investimento no turismo esportivo. Por falar em números, um evento deste porte envolve números também de grandes proporções. Na parte médica, por exemplo, serão 4 ambulâncias com UTI móvel e seis “motolâncias” espalhadas pelos percursos. Entre equipe médica e fisioterapeutas, o evento envolve 150 profissionais. Para a orientação do trânsito, buscando causar o menor impacto aos moradores de Maceió, serão acionados 200 agentes. A hidratação será garantida por 5.600 copos de água de 20 ml, totalizando 1.120.000 litros, além de 6 mil unidades de garrafas de água no ciclismo, e 4200 unidades de garrafas de isotônico DUX. Completam a lista quatro toneladas de gelo, 140 litros de refrigerante e 8.200 unidades de paçoca. Para demarcar os percursos, serão disponibilizados 3.200 cones, 1.200 metros de grades e 1.200 metros de lonas, garantindo a segurança dos competidores e também do público que for acompanhar a prova. A programação do Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió começará no dia 24, com a abertura do IRONMAN Village e início da entrega de kits na Praia da Pajuçara. A prova ainda classificará 30 atletas para o Mundial de IRONMAN 70.3, programado para os dias 14 e 15 de dezembro na cidade de Taupo, na Nova Zelândia. O Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió, com Title Sponsor Itaú BBA, tem o patrocínio de Prefeitura de Maceió, Track Field, Omint, Xiaomi e Heineken e co-patrocínio de Dux, Aquasphere, Boali e Oakberry. Organização Unlimited Sports, realização ABEE.

Atletas com deficiência mostram seu talento e se superam no Triathlon

A busca pela prática de atividades físicas ao ar livre, especialmente após a pandemia, tem estimulado o interesse pelo triathlon pelos mais variados perfis de amadores, incluindo pessoas com deficiência. No último Itaú BBA IRONMAN Brasil, realizado em maio de 2023, dois deficientes visuais, uma brasileira e um argentino, concluíram o tão sonhado e exigente percurso de 3,8k de natação, 180k de ciclismo e 42,2k de corrida. Para Tayana Passos, que tem 10% da visão e já completou 6 maratonas, a preparação para a prova começou durante a pandemia, quando iniciou os treinamentos de bike no rolo. A natação veio depois que as academias reabriram em 2022. “Foi um grande desafio arriscar pedalar fora do rolo e saber se eu conseguiria enxergar e pedalar com segurança no mundo fora do Zwift (simulador de ciclismo e corrida virtual). Cheguei à conclusão que seria possível mediante a ajuda de um guia na minha frente”, explica a deficiente visual, que contou com o auxílio do amigo André Luiz para realizar sua estreia na prova de Endurance mais cobiçada do planeta. “Valeu a pena cada treino, cada abdicação, cada investimento com a minha saúde e equipamentos. Nunca foi para provar nada aos outros, mas pelo prazer de me desafiar e viver cada conquista diária com muita alegria. Eu aproveitei cada braçada no mar, vibrei a passagem por cada boia, lutei por cada quilômetro naquele asfalto molhado e me encantava com a conquista de mais uma cor de pulseira na corrida”, destaca a paranaense. Josy Yume Garcia está há 4 anos à frente da Associação Galera Empresto Sorocaba, que busca acessibilidade para pessoas com deficiência por meio do esporte. A instituição auxilia tanto crianças e adolescentes como adultos a realizarem o sonho de se tornarem atletas nas mais variadas modalidades. Inspirada na história dos norte-americanos Dick and Rick Hoyt, pai e filho com paralisia cerebral que realizaram diversas provas de corrida e triathlon, Josy será atleta guia de Mariana Antiquera, deficiente visual, na categoria super sprint do Itaú BBA TRIDAY Series, marcado para o dia 30 de julho em sua cidade. “Já praticamos corrida e estamos em busca de mais. Realizamos um aquathlon recentemente e esse será nosso primeiro triathlon”, conta Josy. Para Mariana, o esporte é uma grande oportunidade para reforçar a inclusão social de pessoas com deficiência. “Vejo que chegou o momento de mostrar para sociedade que não somos vítimas nem heróis, apenas por ter dificuldades. Nós representaremos milhares de pessoas que acreditam na inclusão e no esporte para transformar o mundo, afirma a para-atleta de 33 anos. O estímulo à prática esportiva também pode começar desde cedo. Simone Dias inscreveu o filho Bernardo, que é autista, no Itaú BBA IRONKIDS de Florianópolis. “Para ele significa muitos estímulos,  desde socialização até motricidade ampla. Ele está no autista nível 1 de suporte, portanto foi uma experiência incrível e desafiadora, de muita ansiedade e muita alegria. No final ele mostrou sua medalha para todos”, relata a mãe, que também é atleta amadora PCD, após ter sofrido um AVC.

5 pontos turísticos na rota do Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió 2023

Sabe aquela prova que também pode se tornar uma excelente oportunidade para uma viagem em família ou mesmo aquelas férias merecidas fora da alta temporada? Pois bem, o Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió se encaixa perfeitamente nesse cenário. A capital de Alagoas, amplamente conhecida pela sua diversidade cultural e gastronômica, também é bastante procurada por combinar tranquilidade, comodidade e segurança. Se comparada com outros destinos turísticos, a cidade apresenta um excelente custo-benefício, dispondo de uma estrutura simular aos grandes centros urbanos, mas um ritmo bem menos acelerado. No final do mês de agosto, data marcada para o evento em 2023, a temperatura já não é tão elevada e as chuvas são mais espaçadas, permitindo aos visitantes aproveitarem mais os passeios locais.   Passeios de Jangada Um dos símbolos de Alagoas são as jangadas, embarcações rústicas tradicionalmente utilizadas para chegar às famosas piscinas naturais de Maceió. Já na natação os atletas podem visualizar várias delas, tanto em alto mar, como na enseada. Os bancos de areia repletos de corais estão a apenas 2km da praia da Pajuçara, local estrategicamente escolhido para a largada da prova. O mar verde azulado e os peixes coloridos enchem os olhos dos turistas. Mercado das Artes 31 Logo no início do trajeto do ciclismo, os atletas poderão ver à sua esquerda, ao lado do Porto de Maceió, o chamado Mercado das Artes 31. Esse centenário armazém de açúcar se transformou em um espaço arrojado para comércio e consumo. Além de conhecer o artesanato local e as delícias da culinária alagoana, os visitantes encontram lojas variadas, apresentações culturais e até mesmo cursos nas mais diversas áreas. Ilha das Cabras Ainda no ciclismo, passando pela ponte Divaldo Suruagy, é possível notar ao lado direito a Ilha das Cabras, uma das nove ilhas situadas na entrada da Lagoa Mundaú. Esse arquipélago, que contempla manguezais e coqueirais, é um cenário perfeito para um passeio de escuna. A lagoa se junta ao mar através de uma extensa rede de canais que cortam a planície formando dezenas de pequenas ilhas. A grande variedade de peixes, crustáceos e moluscos também são características típicas desse ambiente. Cana de Açúcar Pouco antes do retorno do ciclismo, no KM 45, os atletas se deparam com um trecho de estrada cercado de plantações de cana de açúcar. Ainda na década de 1930, o setor sucroalcooleiro se tornou responsável por uma parcela significativa da atividade econômica de Alagoas. Apesar de não ter o mesmo peso de antigamente, as usinas de açúcar e etanol representam até os dias de hoje uma parte histórica importante da região. Marco dos Corais Durante a corrida, os atletas irão passar pelo antigo Alagoinhas da Ponta Verde, atualmente conhecido como Marco dos Corais. O local era sede do Iate Clube Alagoinhas, uma estrutura que recebeu grandes bailes carnavalescos e desde sua construção, na década de 1960, foi considerado um dos cartões postais da cidade. Assim como muitos clubes sociais do país, a associação fechou suas portas em 2005. A plataforma passou por um processo de revitalização recente, se transformando em um belíssimo mirante. O espaço possui um mobiliário moderno e resistente as intempéries, além de uma extensa área para apreciação da paisagem local, tanto em passeios diurnos como noturnos. O local é bastante acessível e recomendado para todas as idades. As inscrições para o Itaú BBA IRONMAN 70.3 Maceió 2023 estão abertas: clique aqui!

Itaú BBA IRONKIDS alegrou atletinhas e pais em um sábado nublado em Florianópolis

Alegria por ter completado a prova e superado seus desafios. A descrição se encaixa perfeitamente em qualquer um dos mais de 1880 atletas inscritos no Itaú BBA IRONMAN 70.3 Florianópolis, marcado para este domingo, dia 16, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC). Mas, na verdade, esse é o resumo da primeira etapa do Itaú BBA IRONKIDS, competição juvenil que reúne crianças de 2 a 12 anos que aconteceu na manhã nublada deste sábado, no circuito montado no Oceania Park. Em clima de brincadeira, elas enfrentaram diferentes percursos de corrida, que variaram de 200 a 600 metros, fazendo a alegria dos orgulhosos papais e mamães. Aliás, os que mais festejam de fato são as famílias, que se aglomeram ao longo do circuito para incentivar e “babar” com o desempenho seus pequenos. Esse momento de descontração acaba sendo fundamental para os inscritos na prova do domingo que, como torcedores, podem diminuir um pouco da tensão pré largada. Esse aspecto é destacado pelo triatleta José Belarmino, atual campeão mundial do IRONMAN 70.3 e da prova. “Sem dúvida alguma, IRONKIDS é especial porque você consegue uma conexão com sua família pelo esporte. Sendo pré prova, ainda é mais importante para proporcionar um momento especial e mais tranquilo antes da largada, pois você fica focado nos filhos ou sobrinhos.”, explica Belarmino. O Itaú BBA IRONKIDS, por incrível que pareça, já tem até seus “veteranos”, como é o caso do jovem Arhtur Osteto, de 10 anos. “Já participei de várias etapas que nem lembro”, destacou. “Foi bem legal estar na prova. Procurei não forçar muito no começo, para depois acelerar aos poucos”, explicou o atletinha que já confirmou presença na etapa de maio, em Jurerê Internacional. “Espero todos na linha de chegada”, completou. O evento tem como meta incluir as crianças no esporte e propagar a tolerância, o respeito, a união e os valores que giram em torno do espírito esportivo. De forma lúdica e divertida, os atletinhas têm contato com o esporte participando de baterias de corridas, em percursos monitorados e com total segurança para que os pequenos possam se divertir. Ele, certamente, já se tornou uma das grandes atrações da programação das etapas do Circuito IRONMAN no país. Prova no domingo A programação do Itaú BBA IRONMAN 70.3 Florianópolis começará às 5h, com a abertura da Área de Transição, com largada dos primeiros atletas a partir das 6h30. O Itaú BBA IRONMAN 70.3 Florianópolis é classificatório para o IRONMAN 70.3 World Championship 2023, marcado para Lahti, na Finlândia, nos dias 26 e 27 de agosto. Ao todo, a etapa distribuirá 55 vagas, sendo as 30 vagas da Faixa Etária já garantidas e mais 25 exclusivamente para as mulheres. Os competidores terão pela frente as distâncias do IRONMAN 70.3, ou seja, 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida em um percurso bastante rápido e técnico. A prova no domingo terá transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Unlimited Sports Brasil. Entre os destaques estão os atuais campeões, os paulistas José Belarmino e Patrícia Franco. O Itaú BBA IRONMAN 70.3 Florianópolis é organizado pela Unlimited Sports, com Title Sponsor Itaú BBA, patrocínio de Track Field, Xiaomi, SOS Cardio, Omint e Heineken, com copatrocínio de Dux, Boali, Aquasphere, com apoio do Governo de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis.

Governo de Santa Catarina retoma apoio aos eventos do Circuito IRONMAN

Florianópolis será palco de duas etapas do Circuito IRONMAN 2023. Neste domingo, dia 16, acontece a quarta edição do Itaú BBA IRONMAN 70.3 Florianópolis, na Praia dos Ingleses, e no dia 28 de maio o 21º Itaú BBA IRONMAN Brasil, a mais tradicional e importante prova do gênero no país, em Jurerê Internacional. As provas reunirão cerca de 3600 atletas de 30 países, gerando uma movimentação financeira de cerca de 60 milhões e colocando a cidade e o estado em destaque no cenário internacional. O lançamento oficial das provas aconteceu nesta quinta-feira e confirmou o retorno do apoio do Governo do Estado de Santa Catarina. A parceria foi oficializada em cerimônia que contou com a presença do governador Jorginho Mello, do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, e de Carlos Galvão, CEO do Unlimited Sports, empresa responsável pela realização das provas do IRONMAN no Brasil. O governador destacou a importância do evento para o estado. “Santa Catarina não pode ficar fora de um evento desses, o IRONMAN é uma obrigação do Governo, por tudo de bom que ele traz, pelas divisas, pelo turismo, pela mensagem de superação, pelo estímulo ao esporte. Nós fizemos questão de trazer vocês aqui para simbolizar a importância que o evento tem pra nós”, ressaltou o governador. Carlos Galvão, por sua vez, ressaltou o significado deste apoio para o sucesso das etapas. “É muito bom contar com o retorno do apoio do Governo do Estado nas duas provas. Esse suporte, somado ao apoio da Prefeitura do Florianópolis, contribui para que sigamos mantendo a excelência das disputas”, ressaltou o organizador. Também participaram do evento a secretária-adjunta Catiane Seif, o presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Paulo André Jukoski da Silva, o Paulão, o secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis, Ed Pereira, e a coordenadora de projetos especiais da Prefeitura da Capital, Zena Becker. O Itaú BBA IRONMAN 70.3 Florianópolis e o Itaú BBA IRONMAN Brasil são organizados pela Unlimited Sports, com Title Sponsor Itaú BBA, patrocínio de Track Field, Xiaomi, SOS Cardio, Omint e Heineken, com copatrocínio de Dux, Boali, Aquasphere e apoio do Governo de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis.

DIFICULDADES NAS DISTÂNCIAS DO TRIATHLON

  Triathlon é um esporte completo, que carrega em si três modalidades e estilos das mais diferentes técnicas. Por isso, pode gerar algumas questões no quesito nível de dificuldade, que existe como em qualquer esporte. Especificamente no triathlon, para ultrapassá-las, é preciso muito mais que versatilidade e capacidade de adaptação. Além de reconhecer seus pontos fortes, é importante o triatleta saber detectar seus pontos fracos e ir em busca de aperfeiçoamento. O triatleta Adriano Bastos, 40 anos, (vencedor do TRIDAY SERIES 2017 na categoria 35-39, 3° colocado no IRONMAN 70.3 Maceió e 2° colocado no IRONMAN 70.3 Rio de Janeiro, nas mesmas categorias, para onde se classificou para o Mundial na África do Sul em Setembro, que ocorrerá em setembro de 2018), sempre se destacou pela performance em provas de resistência, desde seu início no triathlon, em 1993. Depois de deixar o triathlon por um tempo para se dedicar às maratonas, ele voltou com força total como triatleta, desta vez focando em provas dos estilos Olímpico e IRONMAN 70.3. Em 2019, também pretende disputar o IRONMAN full. ‘As distâncias que eu me destaco mais, que eu tenho um desempenho muito melhor, por eu ter a facilidade da resistência e não da explosão, são exatamente a Olímpica e o IRONMAN 70.3. Consigo fazer a distância Olímpica praticamente na mesma intensidade de um sprint, dobrando a distância. Já IRONMAN 70.3, faço na mesma intensidade de um Olímpico. Vou pensando que é um olímpico dobrado.` A forma com que cada triatleta lida com cada distância é diferente. Isso depende de seu encaixe em um perfil de prova. Basicamente, ele terá que focar em seu estilo.  Se for uma prova Sprint, o treino será reduzido, mas muito mais intenso, onde serão trabalhadas força, intensidade e velocidade. Já no caso do Olímpico, será um conjunto dos dois: velocidade e resistência. Para provas com distâncias de IRONMAN full e IRONMAN 70.3, o triatleta precisará ter tempo para trabalhar volume e resistência – terá que trabalhar o volume adequado que a prova exige dele em tempo de atividade. É comum conhecermos atletas que participam de várias provas IRONMAN 70.3 e que têm uma recuperação muito rápida de uma prova para outra, enquanto outros preferem se preparar intensamente para fazer dois meio IRONMAN, enquanto focam em provas mais curtas no resto do ano. É importante que o triatleta se sinta confortável na distância escolhida e que ela esteja em conformidade ao seu melhor desempenho. No caso da modalidade, é preciso focar onde há mais dificuldade, se é na natação, no ciclismo ou na corrida. Mas a melhor forma de melhorar e evoluir nos treinos como um todo, é procurar fazer trabalhos interdisciplinares (treinador, nutricionista, psicólogo esportivo ), e principalmente seguir orientações do treinador.   Acompanhe as postagens pelas redes sociais curtindo a nossa página clicando aqui. Para saber sobre inscrições  clique aqui

Treinador: fundamental para todo triatleta

O triathlon exige multifoco e extrema atenção a cada uma das três modalidades que trazem grandes diferenças entre si. Como muitos triatletas normalmente já praticam natação, ciclismo ou corrida antes de iniciarem no esporte, a procura por treinadores especializados na área pode ser uma dúvida para quem está começando. Confiantes de suas capacidades, os atletas acabam por confundi-las com técnica, essencial para quem deseja dar o melhor si no Triathlon sem trazer riscos à saúde e otimizar a performance. Toda força de vontade do mundo e empenho são necessários nesse esporte? Sim, mas é preciso saber usá-los. É muito comum encontrar pessoas que treinam como autônomas. Rodrigo Lobo, educador físico, diz o que pensa sobre o assunto, “Geralmente essas pessoas treinam demais e acabam cometendo alguns equívocos como errar na intensidade e não saber distribuir as modalidades. Os conflitos também são muito comuns, pois elas não sabem se estão fazendo corretamente, e são carentes de informação, pois acabam pesquisando em fontes não científicas. Segundo ele, o treinador é o responsável por passar as melhores técnicas aos triatletas. Por meio de um treinamento adaptado, a semana será composta de forma que o atleta não se machuque, não treine excessivamente e faça as atividades possíveis para evitar frustração e abandono temporário ou definitivo do esporte. A IRONMAN Talita Saab, 34 anos, começou no Triathlon apenas com um professor de natação. Foi quando um amigo experiente lhe disse que sem orientação correta ela não iria evoluir e também corria riscos de se machucar. Talita então procurou uma treinadora, “Foi essencial e é o que passo para todos que me perguntam hoje. Se você começa certo, aprende certo. Não cria vícios e não se machuca com volume de treinos absurdos com os quais são corpo não está acostumado, por maior que seja a sua vontade.” No entanto, a grande oferta de assessorias e de profissionais existentes para dar apoio ao triatleta que vemos hoje já foi bastante escassa. Quando o IRONMAN Amilcar Altemani, 53 anos, começou a treinar, elas nem existiam,“Comecei no triathlon no final dos anos 80, em uma época que não havia treinadores para esse esporte, então cada um tinha que aprender um pouco sozinho, sofrendo na pele pelos erros, normalmente pelos excessos”. Anos depois, Amilcar retornou às competições, mas continuou sem treinador durante três anos, o que segundo ele foi uma boa experiência, mas em certo momento, parou de evoluir. Com ajuda de um amigo mais experiente, ele montou um treino especial e teve uma nova performance, alcançando mais resultados. “O crescimento foi imediato, com 2 meses de treino, ajustei uma série de detalhes, dei mais qualidade aos meus treinos, além de ter recebido várias dicas preciosas”, complementa Amilcar. Em 2016,  um amigo finalmente convenceu Amilcar a procurar ajuda técnica e especializada e ele foi em busca de uma Assessoria Esportiva. Com dois meses e meio de treino conduzido e aos 52 anos de idade, Amilcar conquistou o 5º lugar no IRONMAN 70.3 Buenos Aires, “Com um treinador, você terá um planejamento, não precisará pensar no que fazer, qual o volume, a frequência e potência. Isto será trabalho de quem estiver treinando você. Você terá sua planilha e seu único dever será cumprir e passar as reações do seu corpo para que seu treinador faça os ajustes”. Como o triathlon trata de uma atividade regular e sistemática, o acompanhamento de um profissional é essencial. A prática de um esporte sem orientação competente aumenta significativamente o risco de lesões e traz a queda dos resultados. Segundo Rodrigo Lobo, educador físico, outro ponto importante é que o profissional da área tem um domínio amplo do atleta, como indivíduo, que envolvem desde aspectos comportamentais e psicológicos até questões físicas, fisiológicas, biomecânicas e bioquímicas. “Entender esse indivíduo e o cenário no qual ele está inserido faz com que a gente consiga ter tomadas de decisão mais assertivas, com toda capacitação técnica e científica em relação à condução desse trabalho”, diz Lobo. Talita e seu treinador vivem em sintonia. Ele não só tem conhecimento de sua periodização ideal, quando deve ou não descansar para uma prova ou quando deve ir até o limite, assim como conhece seu cotidiano e sabe como os acontecimentos podem lhe gerar os mais diversos sentimentos: estresse, alegria.  Segundo Talita, “Tudo isso é baseado em números, dados gerados por tecnologias e plataformas que auxiliam na análise que o meu treinador faz, mas nada dispensa a conversa e o feeling para escutar seu próprio corpo”. Treinar com acompanhamento permite um melhor direcionamento, mas depende do perfil do treinador e do atleta, além de um alinhamento de expectativas e potencialidades. Ter essa oportunidade, dá ao triatleta segurança e otimização ao rendimento, fazendo com que se chegue o mais rápido possível nos objetivos de uma maneira segura, eficaz e eficiente. Sempre contando com o apoio de um braço direito para alinhar, conversar e corrigir nos momentos difíceis e compartilhar emoções, energias e vitórias em todos os bons momentos que estão por vir.   Acompanhe as postagens pelas redes sociais curtindo a nossa página clicando aqui. Para saber sobre inscrições  clique aqui

MEUS PASSOS NO TRIDAY USP

  A última etapa do TRIDAY SERIES 2017, o TRIDAY USP, reuniu triatletas de diversas regiões do país, em sua maioria do estado de São Paulo. Cheios de força de vontade, talento e muita determinação, eles tomaram o Campi da USP, na Cidade Universitária no último dia 15 de novembro. O dia começou cedo. Às 4h30 da manhã começaram a chegar os primeiros triatletas. Devidamente equipados, cada um já procurava o lugar certo para posicionar sua bicicleta. Depois do check-in de equipamentos, tempo para aquecimento e hidratação. E quem ainda se sentia à vontade, pausava para comer algo leve. Faltando menos de meia hora, os últimos competidores ainda chegavam. Teriam menos tempo para se organizar. Mas nada os impediria de começar a prova. Intensos. Só assim podemos definir 750 m de natação, 20 km de ciclismo, 5 km de corrida (Sprint) e 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo, 10 km de corrida (Olímpica). E assim foi toda a prova para Nilton Gaspar. Com mais de 50 provas de experiência, Nilton, 45 nos, que treina desde 2012 e participa constantemente de provas como IRONMAN Florianópolis, Kona e diversos IRONMAN 70.3, completou no TRIDAY USP mais uma das quatro etapas que participou do TRIDAY SERIES neste ano de 2017. No último TRIDAY USP, Nilton tinha uma estratégia principal: fazer uma boa prova, porque sabia que podia ser um campeão no TRIDAY SERIES e ter um bom resultado. Além disso, manter a performance na corrida também era o foco, pois em Kona o inesperado aconteceu: uma pequena contusão comprometeu sua panturrilha e desde então Nilton estava praticamente sem correr. Para ele, ter a possibilidade de fazer provas como o TRIDAY SERIES que oferecem o estilo Olímpico e acontecem com mais frequência, com o suporte e a infraestrutura necessários, é muito importante, pois seu treinamento é diferente. Ele acontece por meio das provas, que são feitas várias vezes ao longo do ano. E são essas provas mais curtas que garantem preparo físico, trabalham velocidade e força para provas mais longas. “Quanto mais você larga, menos pressão você sente.”, diz Nilton. Um fator que chama a atenção de Nilton para o TRIDAY SERIES, é que ele acontece em forma de campeonato, e assim ele pode se desenvolver, traçar metas e encontrar os adversários na prova seguinte. Segundo Nilton, “É uma forma de você estar sempre competindo ao longo do ano, de intercalar com o IRONMAN, com o IRONMAN 70.3 e com outras provas. De estar sempre treinando”. Apesar de competir também no Endurance, na maior parte das provas é no estilo Olímpico que Nilton compete. Claro em seus objetivos no Triathlon, que é praticar o esporte que gosta, manter a forma física, a disciplina e o compromisso, ele já se prepara para sua próxima prova no dia 10, que acontece em Santos. Com orgulho, Nilton fala do seu planejamento e dos próximos passos no esporte que ele ama “Conseguir os melhores resultados, sempre disputar a possibilidade do pódio e garantir as provas. Sempre preparando. Sempre treinando. Estou aqui para vencer.”   Acompanhe as postagens pelas redes sociais curtindo a nossa página clicando aqui. Para saber sobre inscrições  clique aqui    

Leo Curvelo e a inclusão no triathlon

Todos que desejam ultrapassar um obstáculo, seja no esporte ou seja ele qual for, com muita força de vontade e determinação são totalmente capazes de conquistar seus lugares ao sol. Não há desafio que não possa ser vencido. E nem pessoa que não possa vencê-lo. O triatleta Leonardo Landim Curvelo, hoje com 42 anos, sofreu um acidente de moto, aos 34 anos, e teve seu braço amputado. Mas tudo mudou mesmo quando optou por mais qualidade de vida e resolveu praticar natação. Foi nesta época que se apaixonou pelo esporte que lhe tiraria o fôlego e pelo qual dedicaria suas manhãs, tardes e noites: o Triathlon. A inclusão de pessoas com deficiência no esporte e em diversos âmbitos sociais é marcada por lutas ao longo da história. Lutas que garantiram às pessoas com deficiência um direito que é de todos, por meio do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que é bem clara sobre o direito ao esporte: Art. 42. A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso: (…) III – a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos. Mas somente a existência da lei não foi capaz de frear o preconceito pelo qual Leonardo passou quando começou a praticar o esporte. Segundo ele, “Aos 98 kg, sem fazer nenhuma das três modalidades, era piada de muitos”. No entanto sua perspicácia foi maior e Leonardo passou por cima de tudo isso. O Triatleta já conquistou títulos como a 7ª colocação no Ranking Mundial na categoria PT3 em 2014 no Canadá, onde também conquistou a única medalha de ouro do Brasil. Seus próximos passos são completar 10 IRONMAN 70.3  no ano que vem e se qualificar para o Mundial IRONMAN, em Kona – Hawai. Para as pessoas com deficiência que querem ser triatletas, Leonardo deixa um conselho: “Nada é impossível para realizar. Lembrando: FÉ , DEUS e MUITO TRABALHO. Milagre só existe se fizer acontecer.”   Acompanhe as postagens pelas redes sociais curtindo a nossa página clicando aqui. Para saber sobre inscrições  clique aqui